quarta-feira, 6 de junho de 2012

HISTÓRIA DO NOME DAS CRIANÇAS DO CEI PARQUE FIGUEIRA GRANDE


No mês de maio para complementar o trabalho sobre as famílias, realizamos um pesquisa sobre a história do nome das crianças, onde os pais responderam o porquê da escolha do nome, quais outros nomes tinham em mente e quem escolheu o nome da criança. Vejamos alguns relatos de pais do nosso CEI sobre aescolha de nomes das crianças:

Eu escolhi esse nome porque quer dizer “vencer”. A letra V de Vitória. Eu não podia ter filhos e o Vinícius é um presente de Deus. Vinícius Cruz MGII A

Escolhemos o nome “Vitor” por ele ter nascido na 29º semana de gestação pesando 1,625 gramas e 36 cm de comprimento. Ele é um vitorioso, ficou 1 mês e dois dias na incubadora e tá aqui hoje. Lindo, saudável e inteligente. O nome dele seria Vitor Gabriel, mas como os irmãos, o segundo nome é Cristiano como o do pai. Resolvemos colocar (Vitor Cristiano) e resolvemos juntos pelo nome do nosso garoto.
Vitor Cristiano MGII A

Bom, eu escolhi esse nome pois o Lucas veio num momento muito triste. Fazia dois anos que eu tinha perdido uma menina de 7 meses. Quando fiquei sabendo que estava grávida fiquei muito feliz então a partir desse momento fechei os olhos e disse pro Senhor fazer a sua vontade, então abri uma passagem da bíblia e caiu em Lucas. Eu tinha em mente Cristian, então depois disso eu e meu esposo decidimos que ele se chamaria Lucas.
Lucas da Silva MGI D

Porque este nome deriva do latim cujo significado é digna de ser amada e tem como característica ousadia e entusiasmo. Os outros nomes que tinha em mente eram: Eloá (hebraico) significa Deus; Clarisse (francês) deriva de clara significa brilhante, ilustre. Quem escolheu o nome Amada foi meu pai.
Amanda Felícia MGI A,B

 Tínhamos vários em mente,os que gostávamos a mãe ou o pai já tinham na família. O nome Nycollas era um dos poucos que não tinha. É um nome forte e significa “aquele que nos leva a riqueza”. A mãe tinha “Márcio, Gabriel, Gustavo... o pai tinha “Van Percy, Van Relse, Maradona, Ohan, Goran. Fizemos uma lista e decidimos o Nycollas porque não era nenhum nome doido.
Nycollas Monteiro Pereira BI A,B

EQUIPE CEI PARQUE FIGUEIRA GRANDE

PROJETO HORTA



Nosso CEI possui um terreno plano com terra e boa luminosidade. No ano de 2011 as crianças plantaram feijão neste espaço e comeram uma farofa de feijão. Segundo relato dos envolvidos as crianças gostaram da experiência, então resolvemos dar continuidade ao projeto em 2012.
Mas porque o Projeto Horta é importante? Este projeto é importante, pois ao plantar e colher vegetais as crianças ficam motivados a experimentação e a adoção do consumo de alimentos com maior valor nutritivo.
 A variedade de hortaliças, por garantir uma variedade de cores, formas, cheiros e nutrientes, favorece a qualidade da alimentação. Outro aspecto importante é a possibilidade de produção de hortaliças frescas, sem agrotóxico e a baixo custo serem utilizadas para o enriquecimento da merenda escolar. A horta tem ainda um papel importante no resgate da cultura alimentar. Entre os objetivos deste projeto estão:
  • Despertar o interesse das crianças para o cultivo de horta e conhecimento do processo de germinação;
  • Dar oportunidade aos alunos de aprender a cultivar plantas utilizadas como alimentos;
  • Conscientizar da importância de estar saboreando um alimento saudável e nutritivo;
  • Degustação do alimento semeado, cultivado e colhido;
  • Criar, no CEI, uma área verde produtiva pela qual, todos se sintam responsáveis;
  • Valorizar a cultura do homem do campo.
A principal condutora deste Projeto é a professora Elza que adora mexer com a terra e está passando este gosto para nossos pequenos.






 
No mês de maio a professora e seus colaboradores João e Elias, limparam o terreno, prepararam canteiros para que as crianças pudessem plantar as mudas. Foi um sucesso, as crianças amaram plantar  mudinhas. Agora estão aprendendo os cuidados com a horta para finalmente poderem colher as hortaliças e legumes para degustação!






 
Hum! Todos estamos ansiosos para o dia da degustação. Vai ser demais!
Equipe Cei Parque Figueira Grande 

HISTÓRIA DO CEI PARQUE FIGUEIRA GRANDE

No mês de junho tivemos o prazer de publicar a primeira edição do Jornal CEI Parque Figueira Grande, com o objetivo de informar a comunidade escolar sobre o que vem sendo realizado em nossa unidade. Para abertura do jornal fizemos a uma entrevista com a professora Maria das Graças da Silva que trabalha em nosso CEI a 31 anos, é uma das professoras que acompanhou toda a trajetória do CEI Parque Figueira Grande.



JCPFG - Como era a comunidade antes da inauguração do CEI?

Mª das Graças - Era um bairro pobre e as mães precisavam trabalhar, não tinha creches, só a “Sociedade Amigos” na Rua Daniel Klein que atendia somente crianças de 5 à 6 anos.

JCPFG - Como iniciou o movimento para que inaugurasse a creche?
Mª das Graças - As mães precisavam de creche. Surgiu de lá da sociedade reuniões e luta para procurar um terreno. Aqui era um campo cheio de favela barracos. O pessoal da sociedade levou a proposta até o gabinete do prefeito. Esta foi uma das primeiras creches a ser construída. A luta começou entre o ano de 79/80, em 80 a creche já estava pronta e  foi inaugurada. Muita luta e reuniões. Fizeram a creche, mas não tinha funcionários, coloraram um anúncio lá na sociedade e começamos como pajem precisava morar no bairro, gostar de criança e ter a 4º série. A seleção foi de 12 funcionários, entre pajem, enfermeira, auxiliar de enfermagem, diretora, auxiliar de direção administração vigia zelador. Tudo selecionado pela sociedade, era pelo SAS (Secretaria da Assistência Social). Os grupos eram misturados, não tinham divisão por faixa etária, depois de 2 anos é que começaram a organizar os grupos por idade. A preferência era para as mães que trabalhavam. Muitas mães iam para a luta com os filhos nos braços, nas reuniões na igreja na Vila Remo e no Campo Limpo, no SAS (Secretaria da Assistência Social), no gabinete do prefeito. Foi Reinaldo de Barros, que inaugurou a creche.
JCPFG Como funcionava a creche no início?
Mª das Graças - As professoras entraram como pajem. Em 88 a creche foi reformada, nós ficamos 2 anos e meio fora e em 90 foi reinaugurada, fizemos o concurso público, passamos para ADI. Cada prefeito que entrava exigia mais os estudos, ensino fundamental. Em 2004 a prefeitura ofereceu o magistério. No governo da Marta passamos para PDI (Professor de desenvolvimento infantil), fizemos o curso de Pedagogia PEC, pela prefeitura e atualmente somos PEI (Professor de educação infantil).
JCPFG - Quais as transformações que ocorreram quando a creche passou para a Secretaria da Educação?
Mª das Graças - Antes a gente só cuidava alimentava e dava banho, depois que passou do SAS (Secretaria da Assistência Social) para a SME (Secretaria Municipal da Educação) começamos a nos preocupar com o pedagógico. Chegou  material pedagógico e começamos a ter incentivo para educar as crianças. Antes tinha o prézinho mas não tínhamos orientação pedagógica  85/86. As professoras faziam o que achavam.